Não sei se tiveram oportunidade ou curiosidade de ver como era realmente o poema de Camões que estivemos a completar algumas aulas atrás. Por isso vou deixar aqui o poema:
Está o lascivo e doce passarinho
Com o biquinho as penas ordenando,
O verso, sem medida, alegre e brando,
Despedindo no rústico raminho;
O cruel caçador (que do caminho
Se vem calado e manso desviando),
Na pronta vista a seta endireitando,
Lhe dá no Estígio Lago eterno ninho.
Destarte o coração, que livre andava,
(Posto que já de longe destinado)
Onde menos temia, foi ferido.
Porque o Frecheiro cego me esperava,
Para que me tomasse descuidado
Em vossos claros olhos escondido.
Luís Vaz de Camões
2 comentários:
Ena! Foste mesmo a 1ª a comentar o meu blog e deves-te sentir honrada por isso :P
Leonor pl'a verdura*
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Mais uma excelente ideia, Raquel.
e.
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