quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

COMO PASSEI A MINHA SEXTA-FEIRA DE CARNAVAL


Sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, começou bastante cedo (quer dizer, do meu ponto de vista, 8 e 30 da manhã é quase de madrugada). Depois de acordar, tomar um duche foi a primeira coisa que fiz. Vesti-me como num outro dia qualquer, guardei na minha mala o que julguei que me pudesse fazer falta e comecei a tentar fazer um penteado que combinasse com o meu fato de Carnaval.


Eu tinha um penteado em mente, até já o tinha feito em anos anteriores, o único problema é que este ano o meu cabelo estava demasiado curto para fazer o que quer que fosse (a não ser um rabo-de-cavalo). Por fim, com a ajuda de imenso gel, lá consegui qualquer coisa parecida.



Por volta das 10 e 45 saí de casa para ir apanhar o comboio às 11, passar por casa da Bárbara, vestir o meu disfarce e maquilhar-me. Quando cheguei (por volta das 11 e 40) o Hugo, a Marta e a Daniela já lá estavam; eles tinham decidido mascararem-se todos à família Adams. Pouco tempo depois, apareceu o Sérgio e a Sara, eles também tinham o disfarce em comum: iam ‘de mimos’.


Pouco depois estávamos todos a subir a Alameda para chegar à escola, cada um representando minimamente bem a sua personagem.



O meu fato era constituído por um maiô de lycra preta, uma blusa verde por cima, uma saia preta com folhos coloridos por dentro e que me chegava aos joelhos, umas botas pretas por cima dos collants e um fio com uma flor à volta do pescoço. O meu penteado era um rabo-de-cavalo no cimo da cabeça com brilhantes em pó agarrados ao gel e vários ganchos coloridos para combinar com os folhos (verdes, azuis e cor-de-laranja).


Eu estava com um fato do cancan (toda a gente conhece o cancan) mas, no início, não dava para perceber de que é que eu estava mascarada porque os folhos da saia, que são o mais característico do cancan, estavam escondidos na parte de dentro da saia.




O desfile começou pouco depois do meio-dia e meia. Quando começou, encontrámos mais alguns alunos do 10ºF: a Joana, a Mónica, e a Rute estavam vestidas à mecânicas; a Sara Paulo, a Leonor e a Teresa iam de mulheres das cavernas; o João representava o Egas Moniz; a Mariana Rodrigues ia de múmia e a Miriam era o diabo da turma. O objectivo era chegar ao Terreiro do Paço e aí continuar a festa, porém, em vez de lá irmos ter directamente, demos várias voltas e reviravoltas para lá chegar. Saímos da escola e começámos o desfile pela Rua Coronel Ferreira do Amaral, seguimos pela Alameda D. Afonso Henriques, Av. Almirante Reis, Rua Pascoal de Melo, Rua Almirante Barroso, Av. Duque de Loulé. Av. da Liberdade, Praças dos Restauradores, Praça do Rossio, Rua do Carmo, Faculdade de Belas Artes, Calçada de S. Francisco e finalmente chegámos à Praça do Comércio onde a festa continuou… para alguns.




Os alunos da turma do 10ºF desfilaram a maior parte do tempo no fim da multidão de alunos que compareceram para desfilar e venerar a nossa escola, a António Arroio, porque esse era outro dos objectivos do desfile o que levou os alunos a gritar durante a maior parte do tempo o nome da Escola, bater palmas e saltar.



Quando chegámos à Avenida da Liberdade o 10ºF ficou separado. Uns ficaram para trás e o grupo onde eu estava conseguiu chegar lá mesmo à frente onde tudo acontecia: espectáculo de fogo, muita música e muita gritaria principalmente por parte dos alunos da associação de estudantes.


Na praça do Rossio encontrámos o Nuno, claro que ele havia de ter estado lá à frente o tempo todo, e assistimos, parados e com o 10ºF já reunido, a mais um espectáculo de fogo com música.


Chegados ao Terreiro do Paço, a Associação de Estudantes começou a atirar pacotes de batatas fritas e outras coisas do género e foi uma sorte a Bárbara ter apanhado um porque estávamos todos cheios de fome.



De seguida escreverem AMO-TE no chão em fogo, ajoelhámo-nos, e houve um discurso sobre a Escola António Arroio feito pela presidente da Associação de Estudantes.



Fomos então almoçar ao McDonalds do Rossio (imaginem lá: um grupo de alunos do décimo ano, todos mascarados a entrar num McDonalds cheio… a nossa sorte é que éramos muitos se fosse só um ou dois devia ser horrível); enquanto se comia ninguém falava, tal era a fome de todos.


Depois de um almoço, às três horas da tarde, seguimos de metro, uns para casa da Bárbara, uns para a escola e outros provavelmente para casa. Em casa da Bárbara trocámos de roupa, desmaquilhámo-nos e foi cada um para o seu destino.


Quando cheguei a casa não fiz muita coisa: lanchei, vi televisão e fui para o computador. Aos cerca de 6 quilómetros da caminhada carnavalesca juntou-se ainda o caminho de regresso a casa. Estava mesmo cansada.


Para terminar bem o dia (ou devo dizer mal?) arranjei-me para ir ter treino de dança Jazz, mas, ao chegar à SFRA (Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense), descobri que íamos ter uma aula de X-55 (steps, pesos, abdominais). Eu bem queria uma aula para descontrair, mas, em vez disso, tive uma aula que me “matou”.

Rach N.

1 comentário:

Anónimo disse...

.

Gostei de ver/ler.

Fotos: vou 'levar' algumas.

e.