sábado, 19 de abril de 2008

25 de Abril de 1974

No dia 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o governo ditaturial de Portugal, e deu de novo Liberdade ao povo português.

"Um dia antes, um grupo de militares instalou secretamente um posto de comando deste movimento. Às 22.55 foi transmitida a canção "E depois do adeus", de Paulo de Carvalho, na rádio, sendo este um dos sinais combinados pelo grupo e que desencadeou a tomada de posições da primeira fase do golpe de estado.
O segundo sinal foi dado às 00:20, quando foi transmitida a canção "Grândola vila morena", de José Afonso, pelo programa Limite, da Rádio Renascença, que confirmava o golpe e marcava o início das operações.
http://www.youtube.com/v/rZx_yEiEYqw&hl=pt-br



O golpe militar do dia 25 de Abril de 1974 teve a colaboração de vários regimentos militares que desenvolveram uma acção concertada.

No Norte, uma força do Centro de Instrução e Condução Auto 1 toma o Quartel-General da Região Militar do Porto. Estas forças são reforçadas por forças vindas de Lamego. Forças do BC9 (Batalhão de Caçadores 9) de Viana do Castelo tomam o Aeroporto de Pedras Rubras. Forças do CIOE (Centro de Instrução de Operações Especiais) tomam a RTP (Rádio Televisão Portuguesa) e o RCP (Rádio Clube Português) no Porto. O regime reagiu, e o Ministro da Defesa ordenou a forças sedeadas em Braga para avançarem sobre o Porto, no que não foi obedecido, já que estas já haviam aderido ao golpe.

À Escola Prática de Cavalaria, que partiu de Santarém, coube o papel mais importante: a ocupação do Terreiro do Paço. As forças da Escola Prática de Cavalaria eram comandadas pelo então Capitão Salgueiro Maia. O Terreiro do Paço foi ocupado às primeiras horas da manhã. Salgueiro Maia moveu, mais tarde, parte das suas forças para o Quartel do Carmo onde se encontrava o chefe do governo, Marcello Caetano, que ao final do dia se rendeu, fazendo, contudo, a exigência de entregar o poder ao General António de Spínola, que não fazia parte do MFA, para que o "poder não caísse na rua". Marcello Caetano partiu, depois, para a Madeira, rumo ao exílio no Brasil.

A revolução resultou na morte de 4 pessoas, quando elementos da polícia política (PIDE) dispararam sobre um grupo que se manifestava à porta das suas instalações na Rua António Maria Cardoso, em Lisboa."

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Poema

Não sei se tiveram oportunidade ou curiosidade de ver como era realmente o poema de Camões que estivemos a completar algumas aulas atrás. Por isso vou deixar aqui o poema:

Está o lascivo e doce passarinho
Com o biquinho as penas ordenando,
O verso, sem medida, alegre e brando,
Despedindo no rústico raminho;

O cruel caçador (que do caminho
Se vem calado e manso desviando),
Na pronta vista a seta endireitando,
Lhe dá no Estígio Lago eterno ninho.

Destarte o coração, que livre andava,
(Posto que já de longe destinado)
Onde menos temia, foi ferido.

Porque o Frecheiro cego me esperava,
Para que me tomasse descuidado
Em vossos claros olhos escondido.

Luís Vaz de Camões

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Aquela Partitura tão Especial


Esta pauta musical é duma música dos Evanescence (uma banda de rock) que se chama Good Enough (Suficientemente Bom). Estou a tentar tocá-la no piano e até está a correr bastante bem.
*Especialmente para a Sara P. Obrigada Nezita.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O Concerto.

Há muito tempo atrás, no dia 15 de Fevereiro de 208 a. C., uma banda de música rock viajou até um país muito distante, chamado Portugal.

O grupo ia dar um concerto no grande e esplêndido palco da Península Ibérica, para pessoas que gostassem do seu género de música.

...

OkOk, pronto. A verdade é que hoje, dia 15 de Fevereiro de 2008, deu-se o concerto do ano e eu não compareci. Por isso, estou a tentar gozar com a situação quando o que eu queria mesmo era ter estado a "curtir" no melhor evento de Fevereiro com o resto do pessoal!

Os "30 Seconds to Mars" (30 segundos para Marte) vieram até Portugal. Eu adorava ter estado naquele concerto que deve ter sido magníficiente em vez de ficar em casa a escrever estas babuzeiras em relação a algo tão espectacular!

Hugo, Inês, Leonor, Rita, Bárbara, Daniela, Sérgio e o resto das pessoas que assistiram a este (magnífico) acontecimento:
espero que tenha sid fantástico (como sei que foi) quero um comentário detalhado do concerto, com fotos, vídeos e todos os pormenores.

Marta:
porque é que nós tivemos de ficar em casa??! Fogo! Estou bué triste! E chateada!


Rach.


A Blitz fez uma reportagem sobre este êxito que foi publicada no site da revista no dia a seguir (16/Fev), este é o site: http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/19326

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia de São Valentim




Neste dia tão especial para os namorados, deixo aqui uma proposta:

Escrevam as vossas próprias defenições de o que é o Amor e (se quiserem) deixem-nas num comentário.


Aqui deixo a minha própria definição de Amor:


O Amor é algo simples e complicado, conhecido e desconhecido, é tudo e nada.


Rach.

COMO PASSEI A MINHA SEXTA-FEIRA DE CARNAVAL


Sexta-feira, dia 1 de Fevereiro, começou bastante cedo (quer dizer, do meu ponto de vista, 8 e 30 da manhã é quase de madrugada). Depois de acordar, tomar um duche foi a primeira coisa que fiz. Vesti-me como num outro dia qualquer, guardei na minha mala o que julguei que me pudesse fazer falta e comecei a tentar fazer um penteado que combinasse com o meu fato de Carnaval.


Eu tinha um penteado em mente, até já o tinha feito em anos anteriores, o único problema é que este ano o meu cabelo estava demasiado curto para fazer o que quer que fosse (a não ser um rabo-de-cavalo). Por fim, com a ajuda de imenso gel, lá consegui qualquer coisa parecida.



Por volta das 10 e 45 saí de casa para ir apanhar o comboio às 11, passar por casa da Bárbara, vestir o meu disfarce e maquilhar-me. Quando cheguei (por volta das 11 e 40) o Hugo, a Marta e a Daniela já lá estavam; eles tinham decidido mascararem-se todos à família Adams. Pouco tempo depois, apareceu o Sérgio e a Sara, eles também tinham o disfarce em comum: iam ‘de mimos’.


Pouco depois estávamos todos a subir a Alameda para chegar à escola, cada um representando minimamente bem a sua personagem.



O meu fato era constituído por um maiô de lycra preta, uma blusa verde por cima, uma saia preta com folhos coloridos por dentro e que me chegava aos joelhos, umas botas pretas por cima dos collants e um fio com uma flor à volta do pescoço. O meu penteado era um rabo-de-cavalo no cimo da cabeça com brilhantes em pó agarrados ao gel e vários ganchos coloridos para combinar com os folhos (verdes, azuis e cor-de-laranja).


Eu estava com um fato do cancan (toda a gente conhece o cancan) mas, no início, não dava para perceber de que é que eu estava mascarada porque os folhos da saia, que são o mais característico do cancan, estavam escondidos na parte de dentro da saia.




O desfile começou pouco depois do meio-dia e meia. Quando começou, encontrámos mais alguns alunos do 10ºF: a Joana, a Mónica, e a Rute estavam vestidas à mecânicas; a Sara Paulo, a Leonor e a Teresa iam de mulheres das cavernas; o João representava o Egas Moniz; a Mariana Rodrigues ia de múmia e a Miriam era o diabo da turma. O objectivo era chegar ao Terreiro do Paço e aí continuar a festa, porém, em vez de lá irmos ter directamente, demos várias voltas e reviravoltas para lá chegar. Saímos da escola e começámos o desfile pela Rua Coronel Ferreira do Amaral, seguimos pela Alameda D. Afonso Henriques, Av. Almirante Reis, Rua Pascoal de Melo, Rua Almirante Barroso, Av. Duque de Loulé. Av. da Liberdade, Praças dos Restauradores, Praça do Rossio, Rua do Carmo, Faculdade de Belas Artes, Calçada de S. Francisco e finalmente chegámos à Praça do Comércio onde a festa continuou… para alguns.




Os alunos da turma do 10ºF desfilaram a maior parte do tempo no fim da multidão de alunos que compareceram para desfilar e venerar a nossa escola, a António Arroio, porque esse era outro dos objectivos do desfile o que levou os alunos a gritar durante a maior parte do tempo o nome da Escola, bater palmas e saltar.



Quando chegámos à Avenida da Liberdade o 10ºF ficou separado. Uns ficaram para trás e o grupo onde eu estava conseguiu chegar lá mesmo à frente onde tudo acontecia: espectáculo de fogo, muita música e muita gritaria principalmente por parte dos alunos da associação de estudantes.


Na praça do Rossio encontrámos o Nuno, claro que ele havia de ter estado lá à frente o tempo todo, e assistimos, parados e com o 10ºF já reunido, a mais um espectáculo de fogo com música.


Chegados ao Terreiro do Paço, a Associação de Estudantes começou a atirar pacotes de batatas fritas e outras coisas do género e foi uma sorte a Bárbara ter apanhado um porque estávamos todos cheios de fome.



De seguida escreverem AMO-TE no chão em fogo, ajoelhámo-nos, e houve um discurso sobre a Escola António Arroio feito pela presidente da Associação de Estudantes.



Fomos então almoçar ao McDonalds do Rossio (imaginem lá: um grupo de alunos do décimo ano, todos mascarados a entrar num McDonalds cheio… a nossa sorte é que éramos muitos se fosse só um ou dois devia ser horrível); enquanto se comia ninguém falava, tal era a fome de todos.


Depois de um almoço, às três horas da tarde, seguimos de metro, uns para casa da Bárbara, uns para a escola e outros provavelmente para casa. Em casa da Bárbara trocámos de roupa, desmaquilhámo-nos e foi cada um para o seu destino.


Quando cheguei a casa não fiz muita coisa: lanchei, vi televisão e fui para o computador. Aos cerca de 6 quilómetros da caminhada carnavalesca juntou-se ainda o caminho de regresso a casa. Estava mesmo cansada.


Para terminar bem o dia (ou devo dizer mal?) arranjei-me para ir ter treino de dança Jazz, mas, ao chegar à SFRA (Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense), descobri que íamos ter uma aula de X-55 (steps, pesos, abdominais). Eu bem queria uma aula para descontrair, mas, em vez disso, tive uma aula que me “matou”.

Rach N.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Ao pôr-do-sol...


Praia da Barra ao pôr-do-sol em Aveiro...aquela minha terra...
Que lugar fantástico para começar o ano!

A praia é uma das minhas paixões, assim como Aveiro!
Que tal irmos lá visitar esta cidade tão bela?



quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

2008

2008, mais um ano...
É apenas um novo ano, outro, aquele que veio a seguir a 2007.
Que tem este ano de especial?

Talvez nada...ou talvez tudo...
Para alguns pode ser só um novo ano, para outros pode ser uma nova oportunidade, uma forma de começar de novo, de emendar os erros.
Para uns, é o primeiro ano de vida; para outros o último.
Para mim?
Para mim não sei o que é...mas penso que se tiver algum significado especial acabarei por descobri-lo mais cedo ou mais tarde, certo?
O que eu tenho para dizer sobre este ano ainda não é certo mas aqui deixo os meus votos para todos os que lerem isto:
  • Felicidade,
  • Saúde,
  • Amor,
  • Família,
  • Amigos...

Resumindo, desejo-vos tudo o que o mundo tenha de bom para dar. Muito normal? Igual aos votos de toda a gente? Bem, é assim a vida!